sábado, 7 de julho de 2012

Comércio e serviços abrem novas vagas no RN

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio) estima crescimento de 7% a 8% na geração de empregos neste segundo semestre, no estado. E algumas empresas já começaram o semestre contratando.
Vagas em empresas como Sehrs, do setor de hotelaria, e em lojas como a Construtora e Maré Mansa estampavam os classificados da TRIBUNA DO NORTE ontem. O Senac também abriu seleção, em busca de profissionais da área de informática, auxiliar de serviços gerais e telemarketing. Há vagas ainda para professores nos segmentos de imagem pessoal, saúde e idiomas, em Assú, Caicó, Mossoró e Grande Natal. Os currículos devem ser enviados até este sábado (07) para o e-mail talentos@rn.senac.br, com a indicação do cargo pretendido no título, endereçado à "Gerência de Desenvolvimento de Pessoas - SENAC AR/RN". O Sam's Club, loja do grupo Walmart, é outro que está contratando. No momento, há 30 vagas para área operacional e setor de perecíveis. Os interessados podem enviar currículo até 31 de julho para brchtdse@wal-mart.com. Nos shoppings também há oportunidades. O Natal Norte Shopping, por exemplo, abrirá 150 novos postos de trabalho até o final do ano. Serão inauguradas até lá nove lojas e um cinema. No Midway Mall, a expectativa é que o número de postos criados, incluindo temporários, supere os 400 até dezembro. A geração de empregos no Midway poderá ser bem maior. O cálculo inicial, explica Edmílson Teixeira, empresário e presidente da Associação de Lojistas, não considera as contratações para a Casas Bahia, Le Biscuit e Mc Donalds - com previsão de inauguração para setembro. Só a Casas Bahia vai contratar 47 pessoas. Há oportunidades para vendedores, operadores de caixa, auxiliares de estoque, analistas de crédito e cobrança, analistas de crédito e cobrança trainee e auxiliares de escritório. Os interessados podem se cadastrar pelo site www.casasbahia.com.br - no link "Envie seu currículo" ou ainda no Sine de Natal, até o dia 20 de julho. A Riachuelo- integrante do mesmo Grupo do Midway, o Guararapes - também inaugurará o novo call center no segundo semestre. A empresa chegou a anunciar o plano de elevar para 1.300 o número de empregados no call center, com a abertura de 200 novas vagas num primeiro momento. Procurada ontem, a assessoria de imprensa da Riachuelo não informou onde os interessados poderiam se cadastrar. O porta-voz, informou a assessoria, não estava disponível. No Norte Shopping, os currículos devem ser entregues no Departamento de Recursos Humanos. No Midway, na sede da Associação dos Lojistas, no piso G6, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. (Colaborou Renata Moura) Em Natal, queda nas vendas deve reduzir contratações Ao contrário da Fecomércio/RN, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) projeta queda no número de postos de trabalho criados no segundo semestre no Comércio, na capital potiguar. O recuo, entretanto, não será expressivo, tranquiliza Adelmo Freire, superintendente da CDL Natal. "Acreditamos que o número ficará um pouco abaixo do registrado no ano passado. O comércio está crescendo num nível abaixo do esperado", justifica. O setor é responsável por cerca de 44% dos empregos criados no estado junto ao setor de Serviços e vive um período difícil. Em abril, o volume de vendas do comércio varejista cresceu apenas 1%, em relação ao mesmo período do ano passado, no Rio Grande do Norte. Este foi o pior desempenho do país para o período. Os dados, que não incluíam a venda de materiais de construção e veículos, foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em junho. Novas contratações, no entanto, poderão ajudar a mudar este cenário porque ampliam o número de pessoas com salário para consumir. Oportunidades existem. Só ontem, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) no RN disponibilizava 43 vagas. A maioria para vendedores, operadores de telemarketing e atendentes de lanchonete. Para Marjara Lopes, subcoordenadora de Intermediação de Mão de Obra do Sine/RN, quem está procurando emprego não pode esperar. "O interessado deve se antecipar, procurando os postos de atendimento do Sine e distribuindo currículos", afirma. "Lojas, restaurantes e supermercados concentram boa parte das oportunidades", acrescenta. (A.M.) Setor registra desaceleração em junho Brasília (ABr) - As vendas no varejo caíram 2,8% no mês passado em comparação com as de junho de 2011. passado. Os dados foram divulgados ontem pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As duas instituições informaram também que a inadimplência do consumidor caiu 0,27%, na mesma base de comparação. A queda de vendas no varejo em junho foi a primeira baixa do indicador após 14 elevações seguidas, disse o professor da Universidade de São Paulo (USP) e consultor do SPC Brasil Nelson Barrizzelli. Os dados foram coletados com base em consultas feitas pelos comerciantes no momento de efetuar as vendas em cheque ou no crediário. A última queda, de 5,17%, tinha sido registrada em março do ano passado. "A consulta é feita quando a venda está sendo realizada. É um mês atípico [junho], porque, sazonalmente, segue-se a maio, que é um mês de altas vendas. A diminuição no nível de consultas pode ser conseqüência da menor procura, em junho, por parte do consumidor", explicou Barrizzelli. Na comparação com maio, a queda das consultas ficou em quase 5,3%. No primeiro semestre do ano, houve alta de apenas 3,7%. Mesmo com a queda, o professor Barrizzelli destacou que um estudo de sua autoria mostra que, em 11 anos, a tendência de crescimento das vendas no Natal sempre superou o resultado da mesma época do ano anterior. Segundo ele, foram retirados do estudo os efeitos da inflação para que as comparações não sofressem interferência dos índices. "Nossa expectativa é que, olhando a economia como um todo, teremos um segundo semestre melhor do que o primeiro. O que faz com que uma economia se mantenha ativa é o emprego, o crescimento da renda familiar e da massa salarial", disse o professor. De acordo com sua análise, são fatores que estão presentes no Brasil no atual momento. Sobre a inadimplência, o Serviço de Proteção ao Crédito e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas aconselham os comerciantes a "dar crédito a quem pode assumir o crédito". Barrizzelli lembrou que o risco de dar crédito para quem não pode assumir levou à crise nos Estados Unidos em 2008. "Dar crédito é bom e é importante, pois movimenta a economia, mas tem que ser cuidadoso." Fonte: Tribuna do Norte

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