terça-feira, 22 de maio de 2012

Polícia irá realizar reconstituição de duplo homicídio em Nova Parnamirim

Os passos de João Batista Caetano Alves e Marlene Eugênio Gomes serão refeitos dentro da casa de número 464, na rua Antônio Lopes Chaves. Foi lá, no bairro de Nova Parnamirim, que o jardineiro auxiliado pela sua companheira assassinou Olga Cruz de Oliveira Lima e Tatiana Cristina Cruz de Oliveira Lima; mãe e filha. Os delegados que conduzem a investigação do caso decidiram realizar uma reprodução simulada dos crimes, a chamada "reconstituição". O recurso da polícia tem como objetivo desfazer divergências em depoimentos de João Batista e Marlene. Em depoimento, o jardineiro confessou a autoria dos assassinatos e disse ter contado com auxílio indireto da companheira. A mulher nega ter ajudado João Batista e diz que chegou a tentar defender as vítimas dos ataques em fúria do marido. A Polícia Civil solicitou a presença de peritos criminais do Instituto Técnico-científico de Polícia (Itep). Ainda não há data definida para a reprodução simulada ocorrer. "Já houve a solicitação ao Itep. Estamos aguardando a resposta", disse o delegado Correia Júnior, que auxilia o andamento do inquérito. João Batista confirmou a participação indireta de Marlene nos crimes. Segundo ele, a mulher chegou a segurar a filha de Tatiana e facilitava as suas ações de violência. O jardineiro acrescentou que Marlene chegou a bater na menina para que ela não reagisse ao que estava vendo. Além da cena do crime, na casa em Nova Parnamirim, a reconstituição pode se estender ao local onde foi abandonada a arma dos assassinatos. Em depoimento, João Batista disse que jogou a faca em um rio no bairro das Quintas, zona Oeste de Natal. A polícia realizou diligências no local, mas não encontrou a arma branca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário